Peixe C

05/11/2011 12:48

 

CACHORRA (Hydrolycus scomberoides)

cachorra

Características � peixe com escamas diminutas, corpo alto e comprimido. A boca é oblíqua com uma fileira de dentes e um par de presas na mandíbula. As presas são tão grandes que a maxila superior possui dois buracos para acomodá-los quando a boca está fechada. Nadadeiras peitorais grandes. Coloração prata uniforme com uma mancha preta alongada atrás do opérculo. Podem alcançar mais de 1 m de comprimento total.

Habitat � locais de águas mais rápidas e com estruturas como paus e pedras. Peixe de meia água, ocorrendo em canais e praias de rios, lagos e na mata inundada.
Ocorrência � Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.
Hábitos � realiza migração reprodutiva a grandes distâncias rio acima. Quando adultos costuma emboscar suas presas atrás de galhadas, árvores e pedras nas margens.
Alimentação � piscívora que ataca presas relativamente grandes, às vezes atingindo cerca de 40-50% do comprimento total do predador.
Reprodução � atinge a primeira maturação com cerca de 27 cm de comprimento e a reprodução ocorre de novembro a abril.
Ameaças � poluição e destruição do habitat.

 

CACHORRA FACÃO (Rhaphiodon vulpinus)

Características � peixe com diminutas escamas. Corpo bastante alongado e comprimido, boca grande e oblíqua. Dentes caninos, sendo que a mandíbula apresenta um par de presas que se encaixa no maxilar superior. Nadadeira dorsal localizada na metade posterior do corpo, na mesma direção da anal, e nadadeiras peitorais longas.  Os  raios  medianos  da  nadadeira  caudal   são

cachorra facao
prolongados formando um filamento. Coloração prata uniforme, mais escura na região dorsal. Alcança 70 cm de comprimento total e cerca de 600 g.
Habitat � locais de águas mais rápidas e com estruturas como paus e pedras. Peixe de meia água, ocorrendo em canais e praias de rios, lagos e na mata inundada.
Ocorrência � bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Hábitos � realiza migração reprodutiva a grandes distâncias rio acima. Quando adultos costuma emboscar suas presas atrás de galhadas, árvores e pedras nas margens.
Alimentação � piscívoro
Reprodução � de novembro a março. A primeira maturação sexual a partir de 24cm de comprimento.
Ameaças � poluição e destruição do habitat.


CANDIRU (Vandellia cirrhosa)

candiru

Características � também chamado de peixe-vampiro, pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato ou bagres. Podem alcançar comprimentos de 2,5 a 15 cm, com corpo muito delgado, com 6 mm de largura. Seu corpo é muito liso. Possui ossos afiados com uma série dos espinhos situados em torno da cabeça usados ao se alimentar, perfurando as escamas dos peixes e extraindo o sangue ao fixar-se no local. Tem forma de enguia e é quase invisível na água.

Habitat � tocas em fundos arenosos ou lamacentos
Ocorrência � são peixes endêmicos da América do Sul. Bacias Amazônica, Prata, São Francisco e na do Leste.
Hábitos � peixe muito temido pelos povos nativos. É um parasita. Nada até as cavidades das guelras dos peixes e se aloja lá, alimentando-se de sangue nas guelras. É atraído pela urina e sangue, e se o banhista estiver nu, o peixe nadará e penetrará num orifício do corpo (ânus, vagina ou uretra, por meio do pênis). Instalando-se aí, alimenta-se de sangue e tecido do corpo, da mesma forma que faria na guelra do peixe. Localiza seu hospedeiro seguindo o fluxo da água das guelras até sua fonte. Urinar enquanto se banha, aumenta as chances do candiru se hospedar na uretra humana. Ao urinar na água, a pessoa está dando sinal  verde para que o candiru ataque, pois se sente atraído pela uréia ou amônia. Se houver alguma tentativa para retirá-lo da uretra, o candiru abre os dois dentes (semelhantes a espinhos) que ficam lateralmente nos opérculos, embaixo da cabeça, rasgando o tecido. Ao se tentar a extração do animal, estes dentes na região opercular se encravam cada vez mais nas carnes, provocando grande hemorragia. Portanto, não é recomendado puxar o peixe. O ideal é tentar impedir que ele penetre mais no corpo e a solução é cortá-lo ou segurá-lo. Uma vez fora da água, o candiru acaba morrendo. A única maneira de tirá-lo é através de intervenção cirúrgica. Freqüentemente, a infecção causa choque e morte nas vítimas antes que o candiru possa ser removido. Nadador rápido e poderoso. É um peixe ativo durante o dia e à noite.
Alimentação � sangue. Apesar de se alimentarem exclusivamente de sangue, não o fazem como as sanguessugas, conforme muita gente pensava. De pequeno porte, eles penetram por orifícios da vítima e mordem diretamente as artérias. Após a penetração, ele morde, com seus dentes afiados, uma das artérias dos hospedeiros.
Reprodução � ainda não se conhece muito bem o ciclo reprodutivo
Predadores naturais � piranha
Cuidados - para escapar de um encontro desagradável com esses peixes, basta seguir algumas recomendações básicas:
* Evite nadar sem trajes de banho que cubram os órgãos genitais.
* Não nade em locais desconhecidos sem antes falar com pessoas que conheçam a região.
* Evite entrar na água com cortes e arranhões recentes que possam sangrar.
* Jamais urine na água, já que a uréia pode atrair candirus e outros predadores.
* Caso seja atacado por um candiru, não puxe em sentido contrário porque os seus dentes podem rasgar a uretra. Procure um médico imediatamente.


CAPARARI (Pseudoplatystoma tigrinum)

Características � peixe de couro com corpo alongado e roliço, cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo esbranquiçada abaixo da linha lateral. Manchas pretas irregulares, como de um tigre, que começam na região dorsal e se estendem até abaixo da linha lateral. Apresenta estreitamento da cabeça. Espécie de  grande

caparari
porte, podendo alcançar mais de 1,30 m de comprimento total. É importante na pesca comercial e esportiva.
Habitat � matas inundadas, lagos, canal dos rios e praias.
Ocorrência � bacia Amazônica
Hábitos � realiza migrações de desova rio acima durante a seca ou início das chuvas.
Alimentação � piscívoro
Ameaças � poluição, destruição do habitat e pesca excessiva.


 

CARPA (Cyprinus carpio)

Características � Existem várias espécies de Carpa, como por exemplo: Carpa Capim, Carpa Húngara, Carpa Cabeça Grande, Carpa Comum, Carpa Chinesa, etc.

carpa
Habitat � Peixe de água doce de origem asiática. Vivem em rios e represas sendo encontradas nas regiões sul e sudeste do Brasil.
Como PEscar �
Deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por vara para linhas de 8 a 17 Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 70m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo de tamanho 1/0 a 3/0. Pode-se pescar tanto de fundo como com bóia, sendo que as melhores iscas são as minhocas e massas de mandioca com um pouco de sal e queijo..
Alimentação � piscívoro
Época de pesca � Durante todo o ano, respeitando-se as épocas de reprodução é claro.
Dicas � Para atrair a atenção deste peixe, faça uma ceva de pão ou pipoca.. 
 

 

CASCUDO (Hypostomus affinis)

cascudo

Características � são, às vezes, extremamente abundantes em nossos rios, particularmente naqueles que têm trechos com forte correnteza. Boca inferior (ventral) e todo (ou quase todo) o corpo revestidos de placas ósseas. Sua região ventral é geralmente nua. Coloração geralmente parda com algumas manchas escuras.
Habitat � peixes de fundo, onde vivem raspando o substrato com seus inúmeros e delicados dentes.

Ocorrência � ampla distribuição na América do Sul.
Hábitos � vive agarrado a pedras no fundo.
Alimentação � bentônico.
Ameaças � é muito apreciado pela culinária das regiões Sul e Sudeste, em especial nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, por isso sua pesca é intensa. A poluição e a destruição do habitat também são grandes ameaças.



 

CORVINA (Plagioscion squamosissimus)

Características � peixes de escamas com coloração prata azulada, boca oblíqua, com um grande número de dentes recurvados e pontiagudos. Possui dentes na faringe e a parte anterior dos arcos branquiais apresenta projeções afiadas com a margem interna denteada. Alcança mais de 50 cm de comprimento total. Apresenta espinhos nas nadadeiras e duas nadadeiras dorsais, sem nadadeira adiposa (aquela pequena, localizada entre a dorsal  e  a  caudal,  bem  desenvolvida  nos  peixes   de

corvina
couro, mas ausente na traíra). São capazes de produzir sons bem audíveis, através de músculos associados à bexiga aérea, que age como câmara de ressonância. São muito sensíveis à falta de oxigênio.
Habitat � vive em poços, remansos e lugares fundos e de meia água.
Ocorrência � originária dos rios Parnaíba, Trombetas, Negro e Amazonas, e tem sido extensamente introduzida no Sudeste por empresas do setor hidrelétrico, na bacia do rio Paraná, bacias do Prata e do São Francisco e nos açudes do Nordeste, onde constitui-se como a única espécie exótica com expressividade na pesca comercial.
Hábitos � sedentárias, formando grandes cardumes na porção central de lagos, lagoas e reservatórios. C ostumam permanecer em grandes cardumes na calha principal dos rios que as formaram. Em algumas épocas do ano são encontradas junto a galhadas e fundo de grotas onde se alimentam.
Alimentação � piscívora
Ameaças � muito predada com redes de espera. Poluição e destruição do habitat são também grandes ameaças.

CURIMBATÁ (Prochilodus lineatus)

curimbata

Características � apresenta o corpo alto e de coloração cinza-prateada, com faixas transversais escuras e inconspícuas no dorso. As nadadeiras caudal, dorsal e anal apresentam varias manchas escuras e claras, alternadamente. As escamas são ásperas, d e coloração prateada e em numero de 47 a 50 sobre a linha lateral, com 9 fileiras acima e 7 abaixo dela. A boca é terminal, com lábios em forma de ventosa, munidos de inúmeros dentes fracamente inseridos. Possui lábios são espessos e protráteis, nos quais se inserem dentes muito pequenos. Apresentam um espinho curto e dirigido à frente, na origem da nadadeira dorsal. Alcança cerca de 30cm de comprimento e 450 gramas de peso.

Habitat � fundo de lagos e margens de rios.
Ocorrência � em toda a Região Norte, Centro-Oeste, Nordeste, além dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Hábitos � formam grandes cardumes, apresentam comportamento de piracema e são a base da pesca comercial em muitos rios da América do Sul. Durante a sua migração, emitem sons de função ainda desconhecida, os quais são especialmente intensos ao cair da tarde.
Alimentação � detritívora, consumindo a vasa do fundo dos rios, alimentando-se de sedimentos orgânicos e vegetais.
Reprodução � é peixe de desova total e realiza a piracema. A primeira maturação sexual ocorre em indivíduos com cerca de 20cm de comprimento e a desova se dá a partir de novembro.
Predadores naturais � jaú
Ameaças � poluição e destruição do habitat.

 

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